27 de janeiro de 2020 | Dicas De Compra

Aprenda a comprar seu primeiro apartamento com Planejamento Financeiro

Comprando seu primeiro apartamento com planejamento financeiro?

Planejamento financeiro nada mais é que uma maneira de organizar e então controlar suas finanças (tudo o que você ganha e tudo o que você gasta). Entendendo sua situação atual, fica mais fácil traçar uma meta que você queira conquistar. Como, por exemplo, comprar seu primeiro apartamento.

Mas antes, além de controlar suas entradas e saídas de dinheiro, você deve também ter em mente o valor do imóvel que sonha adquirir. Lembre-se que o programa Minha Casa Minha Vida, tem inúmeras vantagens e benefícios (só clicar, se você não conhece, nós explicamos aqui.)

Digamos que o valor estimado do imóvel que pretende adquirir, se encaixa no programa MCMV. Vamos então, para as próximas perguntas que você deve se fazer:

Quanto de dinheiro precisarei poupar para atingir o valor necessário para a entrada do imóvel e em tanto tempo desejo que isso aconteça?

Há quanto tempo você gasta com moradia? Se estivesse poupando mensalmente este dinheiro qual valor já teria de economia?

Quantos anos precisarei poupar, se conseguir economizar mensalmente o valor de x para dar o primeiro passo em direção à casa própria e trocar meu aluguel pelo financiamento?

Com essas respostas, será possível adequar suas expectativas, aumentando ou reduzindo o esforço necessário alcançar seu objetivo. Mas credite, não é impossível e está mais próximo do que você imagina.

Enxergue e então, insista. Você descobrirá que seu sonho não está longe, só depende um pouco de planejamento. Assim como uma estrada só te leva ao destino conforme você vai passando os quilômetros. Determine hoje quais metas te levarão até sua casa própria e não tenha medo. Se possível, envolva sua família para participar. Acompanhado você não divide somente os sonhos, mas fica mais fácil atingir as metas.

Baixe nosso Guia Minha Casa Minha Vida! Lembrando, famílias com renda a partir de R$1.600,00 já conseguem se enquadrar no programa do governo federal para conquistar seu primeiro apartamento. E só para constar (e quem sabe é o seu caso), se é MINHA CASA MINHA VIDA, é EPH! Quem compara, escolhe um EPH. Comece seu futuro, já!

Ler mais navigate_next

27 de junho de 2018 | Documentação

Dúvidas sobre a importância de contratar uma imobiliária.

É comum que na compra ou venda de um imóvel exista a dúvida se é mesmo necessária a contratação de uma imobiliária para intermediar o processo.

Em paralelo e fomentando essa questão, a Internet segue “profissionalizando” tudo e todos, ou seja, “ensinando” como se faz, negando a importância dos profissionais especializados, no caso, o corretor de imóveis.

Anota aí: é imprescindível a contratação de uma imobiliária para a compra e venda de um imóvel. E existe uma série de motivos para isso.

Em meio aos principais questionamentos sobre a necessidade de uma imobiliária, selecionamos os mais pertinentes.

Uma imobiliária no processo gera um gasto desnecessário?

Definitivamente não. O processo de compra e venda de um imóvel pode ser moroso e muito burocrático.

Dependendo da forma de pagamento, do histórico do imóvel e de uma série de outras variáveis, trata-se de um trâmite que pode levar meses até a sua conclusão.

Levantar documentos, assinaturas, taxas, idas e vindas a cartórios e bancos exige mais que tempo e dedicação, requer um nível relevante de conhecimento sobre o assunto para evitar gastos extras e desnecessários.

Através dos serviços de uma imobiliária, é possível agilizar o processo?

Sem dúvidas. Quando uma empresa especializada está à frente do negócio, o processo caminha de forma mais assertiva, rápida e, acima de tudo, segura.

O corretor de imóveis é o profissional adequado para auxiliar em todo o processo de compra e venda de um imóvel.

Desde a busca pelo imóvel ideal para você e as suas necessidades, passando pela negociação e todo o processo de aquisição do bem até a entrega das chaves.

Quais os riscos de eu abrir mão de um corretor de imóveis neste processo?

É um equívoco pensar apenas na segurança de dados, documentos, dinheiro, etc.

Nos dias de hoje, anunciar um imóvel por conta própria chega a ser negligente.

Isso porque é muito inseguro receber pessoas, potenciais compradores em sua residência.

Com o corretor de imóveis à frente do negócio, esses riscos diminuem significativamente. Naturalmente, o corretor registra o contato e o interesse do potencial comprador, se relaciona e o conhece melhor antes de levá-lo ao imóvel.

E, se o receio é com valores e parte documental, uma imobiliária tem um advogado para as questões e todo o respaldo jurídico necessário. Sem custos extras por isso.

Além disso, ao abrir mão de uma imobiliária para comprar ou vender um imóvel, você corre o risco de:

– Pagar mais do que o imóvel vale: o corretor de imóveis avalia o bem antes de colocar à venda. Além disso, os outros imóveis da carteira da imobiliária permitem um comparativo e uma análise de mercado para saber se o preço é justo ou ainda dá para “chorar” mais um pouquinho.

 – Adquirir um bem com problemas de documentação e dívidas: como falamos anteriormente, o processo pode ser moroso e bem burocrático. Deixar para quem entende do assunto é o mais seguro a ser feito. Você não faz ideia do quanto pode ser desgastante resolver certos problemas de documentação depois de tudo assinado. Isso inclui dívidas antigas não identificadas durante o processo.

– Perder boas oportunidades de negócio: não há ninguém mais atento às oportunidades que um profissional inserido no mercado, não é mesmo?

E como escolher uma imobiliária de confiança?

Se você não receber uma indicação de imobiliária de um parente ou amigo, consulte o CRECI da empresa, seu número do registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

A Internet também pode ajudar. Pesquise pela reputação da imobiliária nas redes sociais.

Não há o que questionar sobre a importância de contratar uma imobiliária para a compra e venda de um imóvel. Se você tem dúvidas a respeito, deixe nos comentários.

Ler mais navigate_next

25 de junho de 2018 | Documentação

Taxa de condomínio: para onde vai o dinheiro?

Goste ou não, quem mora em apartamento ou em condomínio de casas tem que pagar pela taxa de condomínio.

O valor pago mensalmente serve para a manutenção do residencial e de suas áreas comuns, incluindo também os salários dos profissionais e os demais serviços que necessitem de mão de obra especializada.

O que nem todo mundo sabe é pelo o que exatamente está pagando, ou seja, o que está incluído no valor do condomínio.

A fatura costuma ser detalhada, mas acaba passando despercebida pelo condômino no dia a dia.

Reunimos tudo que você precisa saber sobre este custo fixo e de grande importância no seu orçamento.

Quem paga pela taxa de condomínio

Todos os proprietários do residencial pagam por ele. O valor de todos os custos gerados pelo condomínio é dividido pelo número de unidades (casas ou apartamentos), gerando assim, o valor mensal da taxa.

As unidades ainda não comercializadas, ou seja, sem donos, são de responsabilidade do construtor, que é quem assume este compromisso.

Já as unidades que não têm moradores, como as de investidores que ficam responsáveis por seus custos: luz, gás, condomínio, dentre outras contas.

O que está incluído neste valor:

  • Água e gás, quando não são individualizados;

  • Equipe de limpeza e segurança;

  • Zelador – caso exista;

  • Fundo de obras – se tiver;

  • Fundo de reserva.

Quais as vantagens de pagar pela taxa de condomínio

Quanto custa a manutenção de uma casa com quintal, piscina, churrasqueira?

Qual valor de comprar frequentemente produtos de limpeza e de contratar mão de obra qualificada? Quanto vale a segurança e o conforto de receber visitas e até as correspondências?

A taxa de condomínio não é meramente um custo fixo no seu orçamento. Ele corresponde a toda segurança, conforto e praticidade que morar em um prédio ou condomínio fechado oferece.

Os custos de todos esses benefícios são rateados pelo número de apartamentos ou de casas, gerando um valor médio que, fatalmente, muito mais em conta do que o da manutenção de uma casa com metade desses serviços.

Quando o condomínio é caro demais

Alguns fatores podem onerar o valor do condomínio. Em geral, um residencial com menos apartamentos por andar é bem mais caro do que um com 4 apartamentos por andar. Quanto maior o número de moradores, mais leve fica o rateio. Mas não se engane: o grande vilão do condomínio é a inadimplência.

Quando o número de proprietários que não paga a taxa de condomínio é relevante, esse déficit tende a ser repassado aos demais moradores e isso acaba encarecendo as mensais.

Obras de reforma e benfeitorias também conhecidas como taxa extra, aumentam o valor mensal do condomínio, porém são pontuais, por um período determinado.

E este aumento é predefinido em assembleia, durante a reunião de condomínio.

E por falar em assembleia…

As reuniões de condomínios não é somente o cenário de calorosas discussões entre os moradores. Brincadeiras à parte, trata-se de oportunidades para discutir a melhor maneira de prover a manutenção do residencial, sobretudo, no que diz respeito a custos.

Fique atento às datas e participe sempre. Esteja ciente do que está acontecendo e sendo feito no seu condomínio. Algo que é muito importante para a valorização de seu patrimônio.

Quanto mais antigo o prédio, maior o valor do condomínio

Os empreendimentos novos têm a vantagem de não precisarem de consertos, reparos e obras.

Por um bom tempo, o valor da taxa de condomínio se resume a manutenção das áreas comuns e sua mão de obra.

Apartamentos antigos, naturalmente, podem ter maior necessidade de reparos e um acúmulo de dívidas com inadimplência que pode encarecer o valor das mensais. Atente-se a isso na hora de comprar um imóvel.

Não questione apenas o valor do condomínio. Entenda a que ele se refere. O que engloba e o que oferece em contrapartida para tirar as suas conclusões.

Quanto você paga de condomínio? Faz jus ao que o prédio oferece? Conta para a gente aqui nos comentários.

Ler mais navigate_next

4 de junho de 2018 | Documentação

Financiamento da Caixa: dicas para ser aprovado com mais facilidade

O financiamento da Caixa tem ajudado milhares de pessoas a se livrarem do aluguel.

Quem se enquadra nos critérios do Programa Minha Casa Minha Vida conta com ainda mais facilidades, como juros mais baixos e subsídios.

A parte chata do negócio é que nem todo mundo é aprovado, o que acaba deixando o sonho um pouco mais distante.

A boa notícia é que, com alguns cuidados e ações pontuais, é possível não só aumentar as chances de aprovação, mas ainda tornar o processo mais ágil. Veja como e mãos à obra!

Dicas para agilizar a aprovação no financiamento da Caixa

A Caixa é responsável por 70% dos financiamentos imobiliários no país. E não é à toa: as taxas de juros são menores e é ela quem financia o Programa Minha Casa Minha Vida.

Mas assim como em todo banco, o financiamento da Caixa também tem suas regras próprias. Para pegar as chaves do seu novo lar, o ideal é que você conheça muito bem todas as exigências.

Por isso, além destas dicas, procure conversar com um gerente. Como cada caso tem suas particularidades, sabendo as suas ele pode dar informações mais específicas.

De qualquer forma, vale ficar atento às atitudes mais comuns que beneficiam a liberação do financiamento da Caixa.

Mantenha seu nome limpo

Em tempos de economia instável, às vezes, acontece algum problema e lá vai o nome para os órgãos de proteção ao crédito. Se você não sabe a situação do seu CPF, faça uma pesquisa para ver se tem alguma dívida em aberto.

O financiamento da Caixa não é liberado para quem tem o chamado “nome sujo na praça”. Isso acontece porque, para o banco, quanto mais dívidas você tem, maior o risco de inadimplência.

Então quite qualquer dívida que estiver em aberto antes de pedir o financiamento da Caixa. Se não puder quitar à vista, negocie. O impacto não é tão bom quanto você zerar a dívida, mas não é tão ruim quanto estar devendo.

Tenha uma estimativa real do quanto precisa e pode pagar

Quanto mais realista você for em relação ao quanto precisa pegar de financiamento e o quanto pode pagar, maiores suas chances de aprovação. Para isso, faça uma simulação. A própria Caixa tem simuladores on-line, onde você pode encontrar a configuração perfeita para o seu perfil, estilo de vida e tempo de pagamento.

Por exemplo, se você pedir um período muito curto, as prestações podem ficar muito altas. Se elas ultrapassarem 30% da sua capacidade de pagamento, verificada através dos comprovantes de renda, será mais difícil seu financiamento da Caixa ser aprovado.

Abra uma conta na própria Caixa

Os bancos costumam dar prioridade e condições mais favoráveis a seus correntistas. Então se você pretende comprar imóvel financiado, abra uma conta na Caixa.

Há várias vantagens em ser um cliente da Caixa. De acordo com pesquisa da Konkero, por exemplo, ela tem as menores taxas de serviços para pessoas físicas. E para abrir é muito fácil e desburocratizado. Basta levar CPF, identidade originais e comprovantes de residência e de renda de, no máximo, dois meses atrás.

Deposite lá todo o seu dinheiro, de forma a aumentar seu saldo médio. Além disso, também fica mais fácil comprovar sua movimentação financeira e seu orçamento mensal. Isso conta pontos positivos na aprovação do crédito.

Reúna e confira toda a sua documentação antes de levar

Tire um dia para, com calma, conversar com um dos gerentes sobre o financiamento da Caixa. Faça uma lista de todos os documentos necessários e os reúna com calma. Confira todos eles muito bem antes de fazer o pedido. Aqui você confere a documentação básica para a solicitação de crédito imobiliário na Caixa.

Seguindo nossas dicas, você aumenta as suas chances de aprovação no financiamento da Caixa e ainda agiliza o todo o processo!

Ler mais navigate_next

29 de maio de 2018 | Documentação

Quanto tempo demora para um banco aprovar um financiamento imobiliário?

O financiamento tem sido a forma mais fácil de deixar o aluguel para trás, mas é também uma das etapas mais burocráticas do processo de compra de um imóvel.

É preciso atenção, porque a aprovação pode demorar mais do que o esperado e atrapalhar o negócio. Por isso, saber quanto tempo demora para um banco aprovar um financiamento é fundamental para o seu planejamento. Veja o tempo médio deste processo e o que fazer para agilizá-lo.

Mas afinal, quanto tempo demora para um banco aprovar um financiamento?

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o tempo médio de liberação é de 40 dias.

A Caixa Econômica Federal, que responde por 70% do total de financiamentos, costuma pedir 10 dias de prazo. Na prática, entretanto, pode levar até 3 meses nos casos extremos. De uma forma geral, no entanto, o banco tende a ser um dos mais rápidos.

Por isso, é bom ficar atento. A demora pode indicar problemas na documentação, como envio de documentos errados, problemas no CPF, na liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou falha na entrega da declaração do Imposto de Renda.

O que pode influenciar no tempo de liberação?

A verdade é que o processo de aprovação de um financiamento depende de vários fatores. Os problemas na documentação são os mais comuns, mas não são os únicos.

O procedimento fica lento, por exemplo, quando é necessário repassar a dívida entre a construtora e o banco ou entre instituições financeiras.

Outra situação é quando o comprador opta por financiar o imóvel em uma instituição financeira diferente daquela em que pagou as parcelas durante a fase da obra.

Nesse caso, o próprio banco que financiou a obra pode criar obstáculos para forçar o comprador a desistir de migrar a dívida.

Por outro lado, pode haver exigência de documentação adicional ou mesmo falta de pessoal na instituição. Ainda que não exista uma sazonalidade, a demanda aumenta quando a economia está aquecida.

Como todo o processo de liberação é feito na base da análise, não havendo nenhuma etapa automática, é preciso um contingente maior de funcionários para dar conta de todas as solicitações.

O próprio uso do FGTS também pode acabar aumentando o prazo, já que ele também precisa ser liberado pela Caixa – o que, por si só, já é outro processo.

Como tentar acelerar o processo

O comprador, no entanto, pode fazer a sua parte para tentar agilizar o processo.

Ao pensar em quanto tempo demora para um banco aprovar um financiamento procure reunir todos os documentos necessários com antecedência. Deixe pendentes apenas os que dependem da entrega do imóvel.

Procure antecipar situações em que possa haver necessidade de documentos adicionais. É o caso da inclusão da renda de parentes, por exemplo, ou quando um dos compradores não mora na cidade.

Para isso, procure pedir o máximo possível de informações ao banco, explicando bem como é o seu caso.

Lembre-se que todas as informações fornecidas devem ser precisas e verdadeiras. Qualquer erro pode fazer com que todo o processamento tenha que ser refeito.

O que pode impedir seu financiamento no Minha Casa Minha Vida?

O Programa Minha Casa Minha Vida tem sido uma das melhores formas de comprar a casa própria.

No entanto, alguns fatores podem ser restritivos ou desclassificar o interessado no programa.

Veja o que pode impedir seu financiamento no Minha Casa Minha Vida:

Possuir renda acima do valor limite estabelecido pelas faixas, ou seja, superior a R$ 9 mil;

Demora na entrega da documentação em tempo hábil;

Fornecer informações falsas ou incorretas;

Possuir dívida vinculada ao CPF ou estar inscrito em órgãos de proteção ao crédito;

Já ter recebido qualquer benefício de moradia do governo, participado de programas de arrendamento residencial ou estar incluído no Cadastro Nacional de Mutuários ou no Cadastro de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal.

Já sabe quanto tempo demora para um banco aprovar um financiamento? Então aproveite estas dicas para se organizar e tentar agilizar o processo!

Ainda ficou alguma dúvida sobre o assunto? Compartilhe sua opinião aqui nos comentários!

Ler mais navigate_next

25 de maio de 2018 | Documentação

O que é um contrato de compra e venda de um imóvel?

A parte da documentação na compra de um imóvel merece muita atenção. A burocracia é grande, mas precisa ser seguida à risca para evitar problemas futuros.

Por isso, é interessante saber o que cada documento significa e o peso que ele tem na transação. Muita gente não sabe, por exemplo, o que é contrato de compra e venda, ainda que ele seja um dos mais importantes para o bom andamento do negócio. Saiba tudo sobre o que é contrato de compra e venda agora, e tenha mais segurança na aquisição do seu imóvel.

O que é contrato de compra e venda, e por que é tão importante?

O contrato de compra e venda é um documento preliminar que formaliza o interesse na transação imobiliária.

Nele, as partes oficializam a intenção de o vendedor transferir o domínio do imóvel ao comprador mediante o pagamento do valor acordado previamente.

Ainda que não seja obrigatório, o contrato de compra e venda proporciona segurança jurídica à transação.

O contrato de compra e venda deve ser averbado na matrícula do imóvel, mantida no Cartório de Registro de Imóveis. Assim, passa a existir direito real de compra do imóvel a favor do comprador.

Se essa averbação não ocorrer, existirá apenas uma obrigação de caráter pessoal do vendedor em conferir a escritura definitiva de compra e venda depois de quitado o pagamento.

O que deve constar no contrato de compra e venda?

Como não é obrigatório e por não compreender o que é contrato de compra e venda, muitas pessoas acabam saindo em prejuízo sem necessidade.

Ele deve conter cláusulas claras e objetivas, que não deem margem a interpretações dúbias. O contrato de compra e venda padrão é muito comum. Porém, o ideal é que ele seja elaborado para cada transação, com cláusulas específicas, por um advogado ou profissional especializado.

O que ele deve conter?

Além dos dados pessoais do vendedor e do comprador, no documento devem constar todas as informações importantes sobre a transação.

Deve-se estipular as obrigações de ambas as partes:

Do vendedor

Transferir o domínio do imóvel. Caso não o faça, o comprador tem o direito de optar entre a entrega do imóvel ou a resolução do contrato mais perdas e danos. Também é de responsabilidade do vendedor os débitos relativos ao imóvel até a sua transferência para o comprador; responsabilidade por vício redibitório (defeitos ocultos) e por evicção (perda judicial da propriedade).

Do comprador

Pagar o valor acordado entre as partes. Por convenção, o pagamento é à vista, por isso deve estar estipulado em contrato o valor total do bem e a forma de pagamento. O descumprimento dá ao vendedor o direito de optar pela resolução do contrato ou pela cobrança judicial mais perdas e danos, e pagamento das despesas de escritura e registro.

Outras informações importantes

Descrição completa do imóvel, incluindo vagas de garagem, área útil, localização, etc.; prazo para entrega do bem e de sua documentação. Qualquer outra cláusula que se julgar necessário, como venda condicional, retrovenda, preempção (preferência), reserva de domínio, além de sanções cabíveis para o caso de haver o descumprimento dos acordos.

O que é Escritura Definitiva de Compra e Venda?

Agora que você já sabe o que é contrato de compra e venda, saiba também que, apesar de importante, ele não efetiva a transferência definitiva da propriedade.

Para isso, é preciso prosseguir com a lavratura da escritura definitiva de compra e venda, devidamente registrada.

O documento é obrigatório e está previsto no Código Civil como essencial para validar a transação imobiliária. Ele deve ser lavrado no Cartório de Notas perante um tabelião e o valor total da transação.

Com base neste valor, será calculado o Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto de Renda.

Depois, a Escritura Definitiva de Compra e Venda deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis para ter validade legal.

Quer saber mais sobre algum documento ou ficou alguma dúvida? Compartilhe com a gente aqui nos comentários!

Ler mais navigate_next

12 de abril de 2018 | Documentação

Autônomo: Como comprovar renda?

Difícil se imaginar ainda pagando aluguel nos próximos 20 ou 30 anos? Esta perspectiva de um futuro não é nada segura ou confortável.

Entretanto, a realidade muda de figura quando o valor investido é para a casa própria. Mais do que sonho, ela é promessa de estabilidade, segurança e até retorno do dinheiro investido, em caso de uma futura venda. Hoje, uma das formas mais fáceis de ter um chão para chamar de seu é através do financiamento imobiliário. Mas como comprovar renda sendo autônomo?

 

Financiamento barato atrai milhares de brasileiros – inclusive autônomos

No Brasil, a maioria da população não tem como arcar com os altos valores dos imóveis à vista. Mesmo os financiamentos, a forma mais fácil de conseguir a casa própria, muitas vezes, têm juros e correções tão altas que comprometem o orçamento.

Não é o caso, no entanto, do Minha Casa Minha Vida. Lançado pelo governo federal em 2009, o programa tem juros muito abaixo do mercado. Além disso, oferece subsídios que facilitam ainda mais o pagamento das parcelas em até 30 anos.

Por tudo isso, o Minha Casa Minha Vida tem sido a solução imobiliária para milhares de brasileiros. Para se ter uma ideia, o governo federal já anunciou a construção de 650 mil unidades habitacionais em todo o país em 2018.

Se engana quem pensa que o programa conta apenas com unidades padronizadas. Muito pelo contrário. A parceria com construtoras e incorporadoras tem dado origem a projetos diferenciados em todo o país.

No entanto, a verdade é que muitos dos potenciais candidatos ao programa não têm contrato formal de trabalho. Então como fazer se o princípio básico de qualquer financiamento é a comprovação da capacidade de pagamento? O autônomo não pode usufruir das facilidades do Programa Minha Casa Minha Vida? Como comprovar renda quando se é autônomo?

 

Veja como comprovar renda quando se é autônomo

Não é preciso desanimar diante do que, a princípio, parece uma dificuldade limitadora. O autônomo também tem como comprovar renda e usufruir do Minha Casa Minha Vida ou de qualquer outra forma de financiamento imobiliário.

Na verdade, há várias formas de como comprovar renda sem ter um holerite, o tradicional contracheque do vínculo empregatício. Veja algumas delas.

 

Movimentação da conta bancária pode ser usada para comprovar renda

O extrato de movimentação da sua conta pode ser usado para comprovar que você realmente recebe o que declarou. Só que, neste caso, o prazo mínimo de praxe exigido pela instituição financeira é de seis meses de movimentação.

Se você possui mais de uma fonte de renda, a dica aqui é planejamento. Você pode, por exemplo, depositar em uma conta bancária todo o dinheiro que você ganha de uma das fontes e aguardar seis meses para usá-la como comprovação de renda.

Vale aqui, outra dica. A conta-corrente não precisa, necessariamente, ser do mesmo banco que você pretende pedir o financiamento – como a Caixa, por exemplo. Mas se for, você acaba se tornando mais simpático à análise de crédito. Neste caso, abrir uma conta extra pode ser um bom investimento.

 

Organize sua documentação

Pode ser que apenas os extratos não sejam suficientes para fazer a comprovação. Mas você tem como comprovar renda através de outros documentos, como a declaração do Imposto de Renda. Com validade de 1 ano, o documento informa tudo o que foi recebido e gasto pelo declarante no ano anterior.

No entanto, há instituições financeiras que podem considerar as informações desatualizadas. A dica é manter tudo referente aos seus gastos muito bem organizado. Os extratos, por exemplo, podem servir de suporte para a declaração do IR.

 

Formalize seu negócio para ter como comprovar renda mais facilmente

Uma das melhores saídas para ter como comprovar renda ainda mais facilmente é o autônomo formalizar o seu negócio. Você pode se enquadrar como MEI – Microempreendedor Individual, por exemplo. É rápido, sem burocracia e carga tributária muito baixa por ser isento dos impostos federais.

Você paga apenas uma taxa mensal única e tem direito ao INSS (auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria, etc.). Seus ganhos, no entanto, precisam ser de até R$ 81 mil anuais. Se os seus ganhos estiverem acima disso, você passa para outra faixa, como pequeno empresário ou empresário, com cargas tributárias diferentes.

 

Como comprovar renda através da DECORE

A DECORE é a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, um documento de comprovação de renda para autônomos (taxistas, vendedores autônomos, pedreiros, caminhoneiros, etc.), profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, corretores, terapeutas, etc.) e também para quem é MEI e pequeno empresário. Para empresários e microempresários, a DECORE comprova o valor de retirada do pró-labore.

Criada pelo Conselho Federal de Contabilidade, desde 2000, a DECORE é o único documento oficialmente aceito para a comprovação de renda de autônomos, profissionais liberais e empresários.

No entanto, ela só pode ser emitida por profissionais de contabilidade devidamente habilitados e só tem validade com o selo de Declaração de Habilitação Profissional (DHP) afixado ou impresso em seu teor.

Agora que você já sabe como comprovar renda sendo autônomo, já pode comprar sua casa própria financiada.

Aproveite para saber mais sobre o Programa MCMV. Baixe gratuitamente nosso ebook “Minha Casa Minha Vida 2018: conheça as novas regras e como se inscrever no programa do governo federal!” e invista na segurança do seu futuro.

Ler mais navigate_next

19 de março de 2018 | Documentação

As primeiras taxas imobiliárias no processo de compra do imóvel.

Saiba o que você terá que pagar de taxas imobiliárias quando iniciar o processo de compra do seu imóvel.

Quando compramos um imóvel, além do valor do bem, existem outros gastos relacionados a questões legais que são indispensáveis, por isso eles precisam ser calculados ainda quando se está planejando a compra, para não ser pego de surpresa.

Não existe uma regra geral com relação aos custos extras envolvendo a compra de um imóvel, existem alguns impostos fixos, mas os valores mudam de acordo com o tipo de imóvel, banco, valor e forma de pagamento.

Vale a pena separar algo em torno de 5% a 8% do valor do imóvel para as taxas imobiliárias e documentos. Estes gastos dizem respeito às taxas de registro em cartório, transferência, vistoria e custos de mudança.

 

Se você está planejando comprar um imóvel e deseja saber mais sobre taxas imobiliárias, tenha em mente que vai precisar destes documentos:

  • Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

O Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) é uma das taxas imobiliárias que é cobrada pela prefeitura quando alguém realiza a compra de um imóvel. O valor do imposto custa em torno de 3% do valor do imóvel, mas a taxa pode ser menor quando os imóveis custam menos.

Nas transações à vista, o ITBI equivale a 3% sobre o valor de negócio. Já para imóveis financiados que custam até R$ 750.000,00, o ITBI é cobrado de forma diferente, saindo mais barato. É aplicada uma alíquota de 0,5 sobre o valor financiado, até o limite de R$ 73.256,87

O pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis deve ser feito antes da lavratura da escritura, pois o tabelião deverá conferir se o pagamento foi feito antes de iniciar o procedimento para gerar a escritura.

  • Escritura pública

A escritura pública é um documento necessário apenas para os que realizam compra à vista, pois em casos de financiamento, o contrato que o cliente estabelece com o banco já funciona como uma escritura. O valor da escritura também vai depender do estado no qual está localizado o imóvel.

  • Registro do imóvel

Emitido pelo cartório, é o registro que comprova quem é o dono do imóvel. O valor do documento depende da composição de várias outras taxas que são baseadas nos impostos estaduais, considerando, claro, o valor do imóvel. No estado de São Paulo, por exemplo um imóvel que foi comprado por R$ 150 mil, o registro custa cerca de R$ 2.8000.

 

Para economizar, fique de olho nesta dica importante:

Em muitos estados, se a pessoa estiver comprando um imóvel pela primeira vez no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é possível conseguir um desconto de até 50% no valor do registro e da escritura. Embora seja lei, o novo proprietário deve fazer a solicitação do desconto, para isso é necessário levar ao cartório uma declaração que comprove que o imóvel em questão é a sua primeira aquisição.

  • Vistoria do Imóvel

Quem está comprado um imóvel financiado deve ainda pagar pela vistoria do imóvel, que é uma exigência da maioria dos bancos. O valor da vistoria é uma das taxas imobiliárias no processo de compra do imóvel e varia conforme cada instituição financeira, na Caixa Econômica Federal, por exemplo, o serviço sai por R$ 2,2 mil.

  • Gastos com mudança

Os gastos relacionados à compra de um imóvel não dizem respeito apenas a gastos com impostos. Quem vai comprar uma casa deve ainda considerar outras questões que custam dinheiro, como o transporte dos seus bens para a casa nova, reparos, dentre outros valores.

A compra do imóvel envolve taxas imobiliárias e impostos. O conhecimento sobre eles ajuda a projetar o valor e evita surpresas. Além do corretor que costuma saber sobre os impostos e taxas envolvidas no processo de compra, o tabelião de notas é o profissional que pode dar as informações necessárias para a segurança na aquisição do imóvel, bem como os seus custos.

Ler mais navigate_next

19 de março de 2018 | Documentação

Como usar o FGTS para comprar a casa própria.

Você sabe como usar o FGTS na compra da casa própria através do Minha Casa Minha Vida?

É fácil aprender como usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no Minha Casa Minha Vida. Basta observar algumas regras:

Você tem que ser o titular ou coobrigado no financiamento em que pretende utilizar o FGTS. Coobrigado é quem assume também o pagamento junto ao titular do contrato. No caso do Minha Casa Minha Vida, pode ser alguns dos seus familiares (marido, esposa, pais, filhos e parentes).

É necessário ter pelo menos três anos, consecutivos ou não, de trabalho no regime do FGTS, mesmo que em empresas e períodos diferentes.

Não ter imóvel residencial registrado no nome do comprador.

Não possuir financiamento de imóvel ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) em qualquer parte do país.

Estar com as prestações do financiamento em dia na data em que pedir para usar o FGTS.

Nos financiamentos imobiliários, como usar o FGTS?

O saldo do seu FGTS pode ser usado na compra da sua casa própria. São três possibilidades de uso que podem ajudar a conquistar o sonho da casa própria.

Você deve estar se perguntando: Como usar o FGTS como parte do pagamento? É possível não só usar para pagar uma parte, como também para o pagamento do valor total, se você deseja comprar ou construir um imóvel residencial.

Tem como usar o FGTS para diminuir a dívida do financiamento?

Sim. O FGTS pode ser utilizado para amortizar ou liquidar o saldo devedor. Pode ser utilizado para pagar uma parte ou o total da dívida.

Também é possível utilizar o FGTS para pagar parte do valor das prestações. Dá para diminuir em até 80% o valor das prestações em até 12 meses consecutivos, desde que o contrato de financiamento tenha sido assinado no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Como usar o FGTS?

Para conseguir usar o saldo da sua conta de FGTS para comprar um imóvel, amortizar o saldo devedor ou ainda diminuir o valor do pagamento de suas prestações, você precisa consultar o saldo do FGTS e verificar junto à Caixa Econômica Federal o valor que poderá ser utilizado na operação de compra, liquidação ou amortização de seu saldo devedor ou, ainda, das parcelas de seu contrato. Depois, basta separar a documentação necessária e entregar em uma agência da Caixa Econômica Federal ou no Correspondente Caixa Aqui. Quando a documentação for aprovada, o seu FGTS poderá ser investido na compra da sua casa própria.

Simule on-line clicando aqui.

A documentação necessária é um documento oficial de identificação; o extrato de conta vinculada ao FGTS; extrato da conta vinculada ao FGTS; Carteira de Trabalho que comprove o tempo de trabalho sob o regime do FGTS; uma declaração do sindicato em caso de trabalhador avulso; DIRPF (Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física); e em caso de trabalhador casado ou em união estável, apresentar a DIRPF de ambos os companheiros.

Não é possível utilizar o FGTS nas seguintes situações:

Não tem como usar o FGTS para comprar, amortizar ou pagar parcelas de um imóvel comercial. Também não é possível para reformar ou aumentar o imóvel. Para comprar terrenos sem que haja construção ao mesmo tempo, não é possível. Nem para comprar material de construções. Não tem como usar o FGTS para comprar imóveis residenciais para familiares, dependentes ou outras pessoas.

Agora que você aprendeu um pouco das condições de uso do seu FGTS, saiba mais baixando o ebook Como comprar seu apartamento através do Minha Casa Minha Vida para ter todas as informações sobre como participar do programa.

Ler mais navigate_next